A cé­lula do PCP na Si­marsul está a dis­tri­buir aos tra­ba­lha­dores um co­mu­ni­cado onde se re­fere ao «es­pectro de uma pos­sível pri­va­ti­zação da em­presa», ob­jec­tivo que não sendo novo po­derá estar agora mais pró­ximo, «visto ser in­tenção do PSD a pri­va­ti­zação do grupo Águas de Por­tugal». Na opi­nião da cé­lula, «uma em­presa como a Águas de Por­tugal, que apre­sentou lu­cros em 2010 de 79 mi­lhões de euros, não deve ser pri­va­ti­zada». So­bre­tudo ao ac­tuar num sector como o das águas, na opi­nião da cé­lula do PCP uma «ala­vanca es­sen­cial da nossa eco­nomia e um bem es­sen­cial de con­sumo».

O que devia su­ceder era, pelo con­trário, uma me­lhor gestão numa pers­pec­tiva de pro­por­ci­onar me­lhores con­di­ções de tra­balho aos seus tra­ba­lha­dores – o PCP en­tende ser inad­mis­sível que uma em­presa que deu lu­cros veja os seus tra­ba­lha­dores desde 2009 não só sem qual­quer au­mento sa­la­rial como com cortes de ven­ci­mentos.

A cé­lula do PCP na Si­marsul, longe de estar re­sig­nada, rei­tera no co­mu­ni­cado a sua «firme dis­po­ni­bi­li­dade» para in­ten­si­ficar a luta contra a pri­va­ti­zação da em­presa e em de­fesa dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores.